Entrevista com o coordenador da Licenciatura em Engenharia Informática
O Prof. Paulo Faroleiro é o coordenador da Licenciatura em Engenharia Informática, que constitui uma novidade no Instituto Piaget de Almada. Quais são então as linhas gerais deste novo curso?
Precisamente por ser tão novo, este curso de Engenharia Informática é um curso extremamente atual, muito focado na profissionalização do aluno, com o objetivo de o preparar, o mais rapidamente possível, para o mercado de trabalho.
Mas também não deixam de nele estar presentes as componentes formativas de base – por exemplo, Matemática, Algoritmia, Linguagens, Paradigmas da Programação e outras componentes de Engenharia de Computadores – de forma a solidificar o conhecimento do aluno e prepará-lo para eventuais mudanças de paradigma tecnológico, como a que presentemente se vive.
Qual é o perfil dos alunos deste curso?
O aluno deste curso é curioso, tem capacidade de iniciativa, é empreendedor, não receia desafios e está sempre focado em atingir os seus objetivos.
E quanto ao corpo docente?
Felizmente, conseguimos reunir um corpo docente sénior, com muita experiência e conhecimento de mercado, e com uma vertente eminentemente prática, sem descurar também, naturalmente, a vertente académica, o rigor e a exigência que uma Engenharia exige.
Tratando-se de um curso novo, há parcerias estabelecidas?
Claro que sim. Existem diversas parcerias estabelecidas com grandes parceiros tecnológicos.
A localização do Campus de Almada será uma vantagem para os alunos?
É, certamente, mais uma das vantagens do curso. O Campus está muito bem localizado, junto à Estação do Pragal, com acesso rápido e direto a Lisboa (a Estação de Entrecampos, por exemplo, fica a apenas 15 minutos de comboio) e a toda a Margem Sul, através de vários transportes públicos.
E quanto à empregabilidade? É sabido que há muita procura do mercado relativamente a estes profissionais…
Sem duvida. O mercado tem uma necessidade enorme de recursos humanos na área das tecnologias de informação – principalmente, se estiverem bem preparados do ponto de vista tecnológico e formados em componentes de soft, que lhes confiram a autonomia necessária para trabalhar de acordo com os novos paradigmas AGILE.
É, portanto, um curso pensado para dar resposta às exigências atuais…
Como já disse, estamos a formar profissionais para o mercado. O curso é prático e, nesse sentido, procuramos ir ao encontro das necessidades do mercado com a aprendizagem de linguagens atuais, utilizando paradigmas de desenvolvimento recentes.
Sem estarmos focados em nenhum stack especifico, procuramos dar as ferramentas adequadas para uma rápida adaptação a qualquer stack atual, envolvendo tecnologias de backend e frontend, ditas tradicionais ou mobile.
O aluno irá adquirir a capacidade de se adaptar às diversas tecnologias e modelos de desenvolvimento, obtendo as competências técnicas necessárias a essa adaptação.
Ou seja, o aluno ficará então, não apenas preparado para responder à exigências atuais, mas também às futuras…
É exatamente esse o nosso objetivo, na medida do possível.
Dessa forma, prevemos que seja mais fácil, para os nossos diplomados, uma integração rápida e bem sucedida no mercado de trabalho, seja em contexto nacional ou internacional.
