Aposta do Piaget na educação quer contrariar envelhecimento dos professores
A percentagem de docentes do ensino público que tem mais de 50 anos duplicou nos últimos 10 anos. A conclusão é da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) e os dados mostram que é no pré-escolar que se encontram os docentes mais velhos.
No ano letivo 2019/2020, dos 8.657 educadores de infância que trabalhavam na rede pública só oito tinham menos de 30 anos. A grande maioria (6.831) tinha pelo menos 50 anos.
Depois dos docentes do pré-escolar (média de 54 anos), surgem os do 2.º ciclo (52 anos), seguidos dos do 3.º ciclo e secundário (51 anos) e dos do 1.º ciclo (49 anos).
As estatísticas oficiais divulgadas esta semana mostram também que as escolas públicas têm professores mais velhos do que as privadas e é no norte e centro do país onde se nota mais o envelhecimento da classe docente.
Os números detalhados constam do estudo “Perfil do Docente 2019/2020” que faz uma análise ao perfil dos professores entre o ano letivo 2009/2010 e 2019/2020.
O Instituto Piaget tem uma longa tradição e experiência na formação de profissionais no âmbito da educação, nomeadamente educadores de infância e professores.
Uma aposta agora renovada com o arranque, no ano letivo 2021/2022, da Licenciatura em Educação Básica, na nova Escola Superior de Desporto e Educação (ESDE) Jean Piaget de V. N. de Gaia. O curso reúne todos os requisitos para ser uma referência na formação de novos profissionais, perspetivando-se como uma mais-valia face às exigências do mercado de trabalho.
Além da ESDE, o Instituto Piaget tem ainda uma Escola Superior de Educação em Almada, que ministra cursos de licenciatura, mestrado e pós-graduação, cursos técnicos superiores profissionais, ações de formação de curta duração e cursos de atualização de conhecimentos. A sua oferta formativa está orientada tanto para a formação de professores dos diferentes ciclos de ensino, como para a preparação de profissionais com intervenção nas áreas social e cultural.